Nova política responde a críticas sobre o mau comportamento de usuários
Em meio a acusações de não fazer o suficiente para proteger as pessoas contra o preconceito, executivos do YouTube anunciaram na última Quarta – Feira (11) que a empresa começaria a monitorar todo o conteúdo que insulte ou diminua alguém por conta de raça, gênero ou orientação sexual.
A medida trará efeito nas próximas semanas e meses, diz a empresa. Afirmam terem definido orientações para comparar o contexto dos vídeos e comentários, a fim de identificar apropriadamente as formas de assédio.
A nova política é mais um dos ajustes feitos pelo YouTube nos últimos anos, na tentativa de tornar o site “menos tóxico”. A empresa introduziu diversas restrições a discursos de ódio, conteúdo extremista e exploração infantil.
As primeiras críticas à postura da empresa surgiram em Junho, quando foi dito que os comentários homofóbicos e racistas dirigidos a um jornalista por um político não violavam as normas do site.
O YouTube disse que a nova medida expandiu sua definição de assédio (que já cobria ameaças explícitas, incitar uma pessoa a prejudicar outra e revelar informações confidenciais de alguém) a ponto de incluir ameaças veladas ou implícitas.
Caso seja encontrado um padrão para diferentes vídeos e comentários, canais de se dizem contra a atitude da empresa podem ser punidos, mesmo se seus vídeos não fizerem parte dos combatidos.
Fonte: The New York Times (11/12/2019)
Traduzido e adaptado por Lucca Apollonio Caixeta
Matéria completa: https://www.nytimes.com/2019/12/11/technology/youtube-harassment-policy.html
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Postado por Criar Digital em 12 de dezembro de 2019